Interpretar o Custo de Carregamento - MOBI.E
Interpretar o Custo de Carregamento
O sistema Mobi.E dá total liberdade aos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e aos Operadores de Pontos de Carregamento (OPC) para definirem os seus próprios modelos de negócio e tarifários. Esta flexibilidade promove a concorrência e a inovação, mas pode tornar menos imediata a interpretação do custo final de um carregamento, especialmente para quem está habituado aos modelos simples do abastecimento com combustíveis fósseis.
No entanto, carregar um veículo elétrico é, na prática, mais cómodo e flexível:
• Pode ser feito em casa, no trabalho ou em espaços públicos;
• Não exige a nossa presença constante durante o carregamento;
• O pagamento pode ser feito com um cartão de energia (CEME) ou, em muitos casos, com cartão bancário diretamente no posto.
A dificuldade em prever o custo final de um carregamento deve-se ao facto de ele resultar da combinação de dois tarifários distintos:
• O tarifário do CEME, que fornece a energia;
• O tarifário do OPC, que cobra pelo uso do posto (consulte os valores aqui);
Ambos podem seguir lógicas diferentes: por kWh, por minuto, por sessão, ou uma combinação destes.
O que é uma ocupação ineficiente?
• Usar um posto muito potente para um veículo com bateria pequena;
• Deixar o veículo ligado após o carregamento estar completo;
• Carregar a bateria fora do intervalo ideal (20%-80%), o que reduz a velocidade de carregamento.
Em resumo, o sistema Mobi.E oferece transparência, liberdade de escolha e comodidade, mas exige alguma informação prévia por parte do utilizador para tomar decisões mais eficientes. Felizmente, existem ferramentas digitais e estratégias simples que ajudam a estimar o custo e a tirar o máximo partido da mobilidade elétrica.